Isso torna a vida muito pesada e sem fluidez, uma vez que tudo que não se enquadre nesses parâmetros é tido como errado... Só que nos esquecemos que esses modelos fixos variam de pessoa para pessoa e ninguém é dono da verdade. Cada um de nós tem um sistema de crenças que determina o que é bom ou ruim, certo ou errado.
O bom seria que não fixássemos nada como verdade absoluta e que nos deixássemos fluir no presente, vazios de certezas e de crenças equivocadas, mas, enquanto não estamos nesse ponto, é sempre bom, diante de uma situação qualquer, onde nos vemos defendendo nosso ponto de vista, lembrar que ele não é a verdade e, sim, só mais um ponto de vista no meio de outros tantos milhões.
"Todos nós criamos regras pessoais. São essas regras que nos ajudam a definir quem somos. E quando as quebramos, arriscamos nos perder e transformarmos em algo desconhecido. [...] Quem eu sou agora? Esse é um novo início ou o início do fim?
Quanto mais aprendermos a acolher esses pequenos e grandes fins que são inevitáveis em nossas vidas mais energia teremos para começar um novo ciclo.
Praticar o desapego é essencial para evoluir com leveza.
Quantas e quantas vezes repetimos os mesmos enredos em outras roupagens, com outros personagens aparentemente diferentes mas que, no fim nos revelam a repetição de um mesmo padrão...
Se não queremos mais repetir histórias dramáticas, é preciso ter coragem de abrir mão do que em nós atrai os mesmos problemas. Parece difícil quando estamos tão ligados nessas histórias, mas sempre está em nossas mãos mudar o enredo porque fomos nós quem escrevemos as peças, nas quais quase sempre somos as vítimas...
Se tivermos coragem e força de vontade, com certeza, vamos conseguir... Mas, será que queremos mesmo mudar a nossa história? Ou já nos acostumamos tanto com ela que preferimos ficar cavoucando na lama do terreno conhecido a dar um salto rumo ao desafiante desconhecido... Uma coisa é certa... A escolha é sempre nossa...
(autor desconhecido)
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