Carta entre amigos - sobre perder e ganhar
(Gabriel Chalita e Pe. Fábio de Melo)
" agradeço a Deus por tantas pessoas que me acolheram por haver apenas compreendido.
Geralmente, lamentamos por aqueles que nos usaram, que nos achincalharam, que injustamente lançaram mão da proximidade para agredir impiedosamente nossa inocência. Isso é real. Não são poucos os que tentam roubar de nós o que de mais bonito temos, nossa crença na vida. Mas não são poucos os que semeiam poesias para que nossos pés não esfalfem na terra árida.
A poesia tem um poder transformador quando não escondemos os nossos sentimentos nos escombros do nosso medo. A poesia tem uma ação anestésica e ao mesmo tempo cicatrizante. Prepara o corte e alivia a dor do impacto.
Amigos são poetas da alma. São andarilhos duais, alegres e tristes. São malabaristas e, se necessário, palhaço. Brincam para que o sorriso não se faça de rogado. Testemunham o aconchego de um fim de tarde. Exalam um odor agradável de uma flor que não se encontra em atacado.
Amigos têm o poder da unicidade e não merecem a economia de nossos sentimentos.
É uma vitória ter amigos. É uma derrota querer que os amigos sejam a projeção das nossas frustrações. O outro não é um pedaço que vai preencher um buraco do manto que aquece. O outro é um manto inteiro. Mas um outro manto. Diferente do meu e, portanto, necessário.
Amizades interesseiras não são amizades. Na solidão das nossas decisões e no vazio das nossas escolhas, vamos percebendo quem é necessário e quem não entendeu o que é amar..."
" Só é possível amar a rosa se considerar os espinhos que ela carregar." (Pe. Fábio de Melo)
Dedicamos este texto à todos nossos amigos perto ou longe, mas de alguma forma presente em nossas vidas... Saudades de todos vocês...
By: LC
Sou suspeita para falar. Tenho um carinho muito grande pela LC. Amigos são para sempre e é na dor que encontramos os verdadeiros amigos... Bjs. AP.
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